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Inmetro torna dois pedidos de patentes protegidos internacionalmente

Segundo comunicado do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), duas de suas patentes, que já tinham depósitos no Brasil, passaram a ser protegidas também no exterior. As potenciais inovações supracitadas são da área de telecomunicações e biotecnologia. A primeira diz respeito à transmissão de dados e a outra tem relação com um composto para tratar a leishmaniose e outras doenças fúngicas. Agora, ambas as tecnologias passam a ter proteção internacional.

De acordo com Ana Paula Azevedo, Analista Executiva em Metrologia e Qualidade da Divisão de Inovação Tecnológica (Ditec) do Inmetro “Ambas tecnologias foram avaliadas como competitivas de forma global, tanto pela equipe da Ditec como por uma consultoria fora do Inmetro, de modo que ambas apresentam soluções para problemas mundiais com grande relevância. Existe a possibilidade de interesse por licenciantes brasileiros e estrangeiros e, por isso, a proteção internacional é especialmente recomendada em situações como essas”.

Dada a sua importância como agente relevante no campo das Ciências e fornecedor de Infraestrutura de Qualidade do Brasil, o Inmetro possui, atualmente, 35 pedidos de proteção por patentes ativos, sendo que 9 delas já foram concedidas no Brasil e 5 fora do país. Taynah Souza, chefe da Divisão de Inovação Tecnológica (Ditec), comentou “Estamos nos movimentando para internalizar os serviços de PCT (Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes), o que é um diferencial, visto que a maioria dos casos nos Núcleos de Inovação Tecnológica existe a necessidade da contratação de terceiros para elaborar e gerir esses depósitos”.

 

Qual a inovação em telecomunicações?

Qual a inovação em telecomunicações?

A primeira tecnologia, na área de telecomunicações, foi depositada no Brasil no mês de julho de 2020 e no PCT, 1 ano após, em julho de 2021. Ela refere-se a um método que tem por objetivo construir sistemas de transmissão de dados de alto desempenho, e com redução significativa no consumo de energia. O sistema beneficia serviços que demandam grande volume de dados, como transmissão por satélite e banda larga, como 5G e streaming. O pesquisador Fernando Rodrigues (Dmtic) foi quem desenvolveu a tecnologia em parceria com a PUC do Rio de Janeiro.

 

E na indústria farmacêutica, o que este composto faz?

E na indústria farmacêutica, o que este composto faz?

O outro desenvolvimento de grande importância trazido pelo Inmetro trata-se de um composto para ser utilizado na fabricação de medicamentos para o tratamento de doenças causadas por fungos e parasitas como, por exemplo, a leishmaniose e a Doença de Chagas. É um resultado de extrema importância, visto que países desenvolvidos e reconhecidas multinacionais do setor farmacêutico não investem no desenvolvimento de drogas antiparasitárias. Ainda no contexto da pandemia de Covid-19, outro aspecto relevante é o número de doenças fúngicas graves que vem crescendo, demandando novos medicamentos com maior efetividade e menor toxicidade, características essas que o composto in vitro apresentou quando em comparação aos medicamentos tradicionais. A tecnologia foi desenvolvida pelo pesquisador Gonzalo Visbal (Dimav) em parceria com a UFRJ e a UFJF.

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